Concertos

No Encontro de Tocadores podemos ouvir e dançar algum do melhor folk e música tradicional de Portugal e da Galiza. As noites de Caminha ganham novo fôlego durante estas duas noites, prolongando-se com bailes noturnos e “jam sessions” dinamizadas pelos músicos que marcam presença no Encontro.

Entre Margens, Encontro de Tocadores 2019 tem uma novidade: os “Concertos no Rio Minho“, uma iniciativa do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho (AECT Rio Minho) no âmbito da co-financiada pelo Programa Interreg V A, centrada na dinamização de experiências culturais conjuntas entre as duas margens do Rio Minho. Esta atividade integra ações orientadas à recuperação e promoção do património imaterial minhoto, a organização de fóruns culturais entre agentes locais de ambas as margens e a participação em festivais de música transfronteiriços.

Precisamente este último objetivo materializa-se com a presente participação no Encontro de Tocadores-Entre Margens 2019. Deste modo, com a participação do projeto Smart_Miño, o Encontro de Tocadores-Entre Margens 2019 alarga a sua programação musical com uma série de “Concertos no Rio Minho“, em Caminha, na A Guarda e no Ferry-boat que liga ambas as vilas.

Concertos apoiados por esta iniciativa: Sérgio Mirra Trio, Pan de Capazo, Carlos Batista, Segue-me à Capela, Roncos do Diabo e as Travessias do Rio Minho na sexta, sábado, domingo.

GONÇALO SÉRGIO MIRRA

Músico multi-instrumentista de cordas, a quem a música tradicional portuguesa desde muito cedo conquistou. Licenciado em Educação Musical, começou os seus estudos musicais no Centro de Cultura Musical nas Caldinhas (Santo Tirso), tendo o violino como instrumento principal. Mais tarde ingressou na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, onde concluiu o curso profissional de instrumento. Fez a sua licenciatura no Instituto Piaget em Canelas (Gaia) e a profissionalização em serviço na Universidade do Minho.

Como músico fez parte do Grupo de cavaquinhos “Seara Nova” de Ronfe, do Grupo Musical Pedra D´Água, do grupo Canário & Amigos, e ainda dos Minhotos Marotos.

O projeto “SÉRGIO MIRRA” surge da sua grande paixão pela música tradicional portuguesa e da vontade de passar às gerações vindouras este tesouro riquíssimo que é a música tradicional e os instrumentos tradicionais portugueses. A voz e o Cavaquinho são a base deste projeto, mas o Bandolim e as Violas regionais também terão o seu papel de destaque nas mãos do Sérgio Mirra. Acompanhado por dois grandes músicos, Luís Pinho, na Guitarra Clássica e Hervê Freire, na Percussão, têm construído um espetáculo cheio de alegria, boa disposição e um conjunto de músicas cantadas e instrumentais, recolhidas em todo o país, do norte ao sul e também passando pelas ilhas. A identidade dada às músicas é muito própria e muito pessoal, com uma mistura de ritmos muito diversificados e tentando tornar as mesmas bastante apelativas e contagiantes, para quem as ouve. A aceitação do público cá em Portugal e no estrangeiro, tem sido muito boa. Este ano realizamos cerca de 70 espetáculos e estivemos em festas como, a Festa das Cruzes em Barcelos, as Antoninas em Famalicão, o S. João em Braga, Nossa Srª. Da Piedade em Odemira, Vindouro 2018 em S. João dia Pesqueira entre muitas outras festas. Estivemos também, em Perpignan(França). No dia 1 de dezembro em Neuilly-Sur-Seine em Paris, onde realizamos um espetáculo fabuloso, com os nossos queridos emigrantes a fazerem a festa connosco do início ao fim do espetáculo.

 

Inserido no programa dos “Concertos no Rio Minho”, uma iniciativa do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho (AECT Rio Minho) no âmbito da co-financiada pelo Programa Interreg V A, centrada na dinamização de experiências culturais conjuntas entre as duas margens do Rio Minho.

Pan de Capazo

Pan de Capazo são uma banda de música folk pouco convencional que transforma a música de raiz tradicional do velho continente num espetáculo inesquecível e cheio de fantasia. 

As suas músicas contam a história de 5 cientistas locos que viajam num barco-globo “aeroestático” aos lugares mais recônditos da Europa de 1914.

Energia indomável e muito humor que não deixa indiferente miúdos e graúdos.

As melodias são tocadas com instrumentos acústicos antigos (gaitas da Hungría junto com a alboka vasca, kaval moldavo com clarinete baixo, sanfona con gardón de Transilvania) têm influencias da música dos Balcans, celta e progressiva. As suas composições permitem sentir não só o que vivemos mas também o que sonhamos.

Em 15 anos juntos percorreram a Espanha, a Holanda, Bélgica, França, Portugal, Noruega, Dinamarca e Alemanha.

http://pandecapazo.com/es/

Inserido no programa dos “Concertos no Rio Minho”, uma iniciativa do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho (AECT Rio Minho) no âmbito da co-financiada pelo Programa Interreg V A, centrada na dinamização de experiências culturais conjuntas entre as duas margens do Rio Minho.

Segue-me à Capela

Segue-me à Capela é um colectivo de sete mulheres que trabalha a música tradicional portuguesa numa perspectiva contemporânea, usando a voz como principal instrumento. A percussão e alguns elementos cénicos reforçam os climas gerados a partir do canto.

Ficha Artística

Ananda Fernandes: voz
Catarina Moura: voz e adufe
Joana Dourado: voz e adufe
Mila Bom: voz e adufe
Margarida Pinheiro: voz e adufe
Maria João Pinheiro: voz e adufe
Sílvia Franklim: voz e adufe
Quiné Teles: percussão

Inserido no programa dos “Concertos no Rio Minho”, uma iniciativa do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho (AECT Rio Minho) no âmbito da co-financiada pelo Programa Interreg V A, centrada na dinamização de experiências culturais conjuntas entre as duas margens do Rio Minho.

Carlos Batista

Carlos Batista é um cantautor multi-instrumentista. Tem encontrado na “tradição” a sua principal fonte de inspiração. Apresenta-se num espetáculo a solo onde privilegia os cordofones tradicionais e o canto, numa mistura de temas tradicionais e originais. O instrumentista João Martins será o músico convidado para este concerto.

Ficha Artística

Carlos Batista: Cavaquinho, violão e viola campaniça.
João Martins: Guitarra portuguesa, viola braguesa e violão.

Inserido no programa dos “Concertos no Rio Minho”, uma iniciativa do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho (AECT Rio Minho) no âmbito da co-financiada pelo Programa Interreg V A, centrada na dinamização de experiências culturais conjuntas entre as duas margens do Rio Minho.

Roncos do Diabo

Um som forte e envolvente é a proposta de Roncos do Diabo para a divulgação da tradição musical portuguesa. Tendo como objectivo principal a difusão da Gaita-de-Fole, Roncos do Diabo conta com vários espectáculos de norte a sul do país e além-fronteiras, despertando o interesse de diferentes gerações. Numa abordagem de fusão e actualização da música portuguesa, Roncos do Diabo apresentam um espectáculo de energia e explosão rítmica, proporcionando ao público verdadeiros momentos de FOLIA.

Ficha Artística

Gaitas-de-fole: André Ventura, Mário Estanislau, João Ventura e Victor Félix.
Percussão: Tiago Pereira.

Inserido no programa dos “Concertos no Rio Minho”, uma iniciativa do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho (AECT Rio Minho) no âmbito da co-financiada pelo Programa Interreg V A, centrada na dinamização de experiências culturais conjuntas entre as duas margens do Rio Minho.

OBAL

Presentan para o Encontro de Tocadores un concerto especial co lanzamento do seu disco “Baile en Massó”, publicado este abril de 2019. Bailes galegos e europeos para escoitar ou para bailar. 

Obal trae a súa música dende as Rías Baixas, na Galiza, onde nace este proxecto pensado e creado dende o baile. Xa nos seus comezos, no 2014, a música folk e a danza únense en Obal, seguindo unha corrente en auxe en toda Europa: o bal-folk. Cun repertorio tradicional e tamén novas composicións propias e doutros autores. Bourrée, xota, scottish, mazurka, brandle, muiñeira, cercle circassian, etc. 

“Baile en Massó”. Presentan en Caminha o seu primeiro traballo discográfico, a gravación dun repertorio que comezaron no 2015 e que gravaron en directo en Ancestral Estudios con Isaac Millán aos mandos.

A localización da imaxinería de OBAL nas ruínas da antiga fábrica de Massó (Cangas), é a sua particular homenaxe a tódalas mulleres e homes traballadoras do mar e sobre todo ás baleas.

https://www.youtube.com/watch?v=kUMia64C3f0

Ficha Artística

Nickelharpa e sanfona: Jaime Rebollo.
Sanfona: Iván Costa.
Bouzouki: Diego Langarika.

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