Cantigas de Taberna" de Alexandre Cadarso
Sábado 2 de Junho - 12h00
Auditório do Museu Municipal de Caminha


O libro "Cantigas de Taberna" de Alexandre Cadarso Suárez e Manuel Torres recompila cen cancións populares. Os cantos de taberna volven estar en auxe varias décadas despois do seu momento de esplendor alá polos anos 60. A aparición de novas formacións musicais e a recuperación de hábitos relacionados coa cultura popular fan que as cancións de outrora recuperen o seu valor, sobre todo a través de músicos con ampla traxectoria no folclore popular.
Por este motivo, o músico Alexandre Cadarso e o debuxante Manuel Torres, que pertencen á formación Muiñeiros de Sarela, publicaron o libro "Cantigas de taberna". Nel recólleron cen cancións populares. A estas engadironlle as súas correspondentes partituras e unha colección de debuxos que ilustran o contido das mesmas.
[ ± ] Alexandre Cadarso
Naceu en Compostela en 1961. Inicia a súa formación musical, no ano 1977, aprendendo a gaita co mestre Bartolo, Manuel Miramontes, depois cursou estudos musicais no Conservatorio de Compostela e noConservatorio de Música Tradicional e Folque de Lalín. Nos anos 80 foi corista e gaiteiro da A.F. Cantigas e Agarimos.
Gran impulsor da promoción e difusión da música tradicional adicando esforzos importantes á organización de cursos, xornadas, foliadas e outras actividades. É autor dos libros A Requinta Adobada (2012), Juan Bello Mallou, O Gaiteiro das Casas Novas (2013) e Cantigas de Taberna (2017).

Projeção de Filme e conversa "Orações e cantos quaresmais: A Encomendação das Almas em Idanha-a_Nova"
Sábado 2 de Junho - 16h30
Auditório do Museu Municipal de Caminha

Por quem lá tendes – Encomendação das Almas em Penha Garcia
A Encomendação das Almas é uma prática anual que ocorre durante a Quaresma, à meia-noite, nas ruas de várias aldeias do concelho de Idanha-a-Nova. Começou a ser documentada desde os anos 1950 por vários etnógrafos e folcloristas e em 2017 justificou um processo de patrimonialização, no qual participam as autarquias, eruditos locais e um conjunto expressivo de idanhenses. 
Em Penha Garcia, um grupo feminino pára em três locais altos para que as suas vozes sejam ouvidas um pouco por toda a aldeia. Estas mulheres acreditam que cantando e rezando a uma só voz estão a embalar os seus entes queridos que já cá não estão, em direção ao céu, onde poderão encontrar paz eterna. Esta etnografia visual é resultado de uma investigação a decorrer desde 2014 que tem como intuito compreender a importância e impacto que esta e outras manifestações, os seus protagonistas e contextos têm no século XXI em Penha Garcia.

[ ± ] António Ventura
António Ventura nasceu em Aveiro, Portugal em 1992. Completou a licenciatura em Estudos Artísticos pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 2014 e o mestrado em Música vertente Etnomusicologia em 2016, na Universidade de Aveiro. Atualmente, é doutorando em Etnomusicologia e integra a equipa de investigadores do projecto "A nossa música, o nosso mundo: Associações musicais, bandas filarmónicas e comunidades locais (1880-2018)", em curso na Universidade de Aveiro. Apresentou comunicações em eventos científicos nacionais e internacionais. Atua como músico guitarrista e compositor em diversos projetos musicais da área commumente designada por pop-rock. Desde 2014 que se interessa pela etnografia visual e o filme documental como ferramenta de investigação científica e como meio de preservação de práticas, protagonistas e contextos culturais. De entre as suas áreas científicas de interesse destacam-se os processos de tradicionalização, patrimonialização e documentação de música de matriz rural.

Tradição Oral e Saberes Associados
Sábado 2 de Junho - 18h00
Auditório do Museu Municipal de Caminha

Palestra para o feche do sábado no Fórum EdT com dois especialistas, um galego e outro português, num aspeto muito especial do património imaterial: a oralidade e os mundos míticos do imaginário colectivo. Cada um apresentará um tema concreto a que se seguirá uma conversa sobre as realidades mitológicas dos dois lados do Minho, berço dum saber comum.

“Galiza Encantada e fantasía popular”.  Antonio Reigosa
A historia da Galiza imaxinaria: mitos, lendas, ritos, contos, romances e aventuras que se resisten ao esquecemento e que seguen vivindo na memoria colectiva. Desta nosa veciñanza, herdeira das nosas máis vellas fantasías, procuramos as pegadas, describimos as súas figuras, desenmascarámolos e seguímolos ata os seus escondedoiros.

“Desvendar alguns segredos do lendário transmontano”. Alexandre Parafita
Para compreendermos o presente e dimensionarmos o futuro temos de saber sondar as raízes e perceber alguns dos caminhos que nos apontam. Sobre esses caminhos, muitas lendas continuam a projetar uma luz providente, possam as sociedades modernas refletir sobre o seu conteúdo alegórico, descodificando-o e reinterpretando-o, libertas do velho estigma que teima em reduzi-las a meras explicações fantasiosas para disfarçar as frinchas que a ciência histórica não cobre.
 
[ ± ] Antonio Reigosa e Alexandre Parafita
Antonio Reigosa (escritor e comunicador)
Zoñán, Mondoñedo, Galiza.
Responsable de Comunicación da Rede Museística da Deputación de Lugo. Cronista oficial de Mondoñedo. Escritor de literatura infanto-xuvenil, investigador e divulgador da mitoloxía popular e da literatura de tradición oral. Creador da enciclopedia virtual Galicia Encantada (www.galiciaencantada.com), vogal responsable da sección de literatura de tradición oral da AELG (Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega). Autor ou coautor de libros como Dicionario dos seres míticos galegos, Contos Colorados, a colección de contos Cabalo Buligán ou, no campo da literatura infanto-xuvenil, Memorias dun raposo,Resalgario ou, o máis recente, Lendo lendas, digo versos. É responsábel entre outros proxectos de “Polafías” coordinado desde a sección de literatura de tradición oral da AELG; “Xornadas de Literatura Oral” ou “Mestras e Mestres da Memoria”.
Blog

Alexandre Parafita (escritor e etnógrafo)
Sabrosa, Trás-os-Montes. Portugal.
Escritor, etnógrafo, docente do ensino superior e jornalista. Tem o doutoramento em Cultura Portuguesa e o mestrado em Ciências da Comunicação. Leciona na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e é investigador integrado do CEPESE da Universidade do Porto. Publicou mais de meia centena de livros, em domínios multidisciplinares, desde os estudos do património cultural, antropologia e etnografia, à ficção, poesia e literatura infantojuvenil. Grande parte da sua obra faz parte do Plano Nacional de Leitura (PNL), integra manuais escolares de vários níveis de ensino e é bibliografia obrigatória em cursos universitários.